Pirâmides de Heinrich e Bird

Na área de SSMA, desde que estamos na escola, ouvimos muito falar em Heirich e Bird, em seus estudos e em suas pirâmides.

Ambas nos ensinam mais sobre o Por Quê os acidentes e perdas acontecem. Onde devemos atuar, onde devemos ter uma atenção especial. Porém a maneira de estudo de Heinrich e Bird eram diferentes, pois cada um tinha seus aspectos do porquê eles ocorrem.

Veremos abaixo:

Heinrich,  já havia concluído que acidentes de trabalho com ou sem lesões ocorrem por diversos fatores. Alguns exemplos de causas predominantes em suas análises – mais de acordo com dados estatísticos do que com uma lógica dominante – foram:

• Personalidade do trabalhador.
• Falha humana no exercício do trabalho.
• Prática de atos inseguros.
• Condições inseguras no local de trabalho.

Seus estudos concluíram também que, se uma atitude levava à outra, a sequência de acontecimentos que levavam aos acidentes poderia ser interrompida ao se remover uma peça do caminho. Em sua pirâmide de desvios, Heinrich elenca o erro humano antes de qualquer outro fator causador do acidente. Logo, esse tornou-se o ponto central da prevenção. Atitudes, habilidades e conhecimento entram nessa pauta. Mas não se pode deixar de lado outros fatores, tais como:

• • Más condições alimentares.
  • Doenças.
  • Medicamentos que alteram a percepção.
  • Uso de drogas lícitas ou ilícitas.
  • Mal estar físico ou emocional.
  • Pressão excessiva.
  • Jornadas de trabalho excessivas.
  • Falta de atenção.
  • Problemas de treinamento.
  • Condições ambientais adversas.
  • Más condições de trabalho.

O engenheiro Frank Bird Jr. Publicou a obra Damage Control. Bird considerava 4 aspectos fundamentais para o controle de perdas: 

1. informação;
2. investigação;
3. análise e;
4. revisão do processo.

Assim, a Pirâmide de Bird concluiu que para cada acidente com lesão incapacitante, ocorriam:

• 100 acidentes com lesões não incapacitantes.
• 500 acidentes com danos à propriedade.

Abaixo temos a imagem da Pirâmide de Desvios e como ela deve ser interpretada, pois hoje encontramos profissionais com dúvidas em sua interpretação.

1. Para cada 30.000 desvios, temos:
2. 3.000 Incidentes. E para cada 3.000 Incidentes, temos:
3. 300 acidentes SEM afastamento. Onde para cada 300 acidentes SEM afastamento, temos:
4. 30 acidentes COM afastamento. E para cada 30 acidentes COM afastamento, temos:
5. 1 Acidente Fatal.